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PREVENÇÃO E COMBATE
Programa de Direitos Humanos da ALE-RR participa de blitz informativa sobre tráfico humano

Blitz educativa ocorreu em frente à sede do Legislativo Estadual – Nonato Sousa/SupCom ALE-RR

O Centro de Promoção às Vítimas de Tráfico de Pessoas do Programa de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (PDDHC), da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), participou nesta quarta-feira (31) da blitz educativa em alusão ao encerramento da Campanha “Coração Azul” e do Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoas, celebrado na terça-feira (30).

A ação, promovida pela OIM (Organização Internacional para as Migrações) e Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), que destaca a importância da prevenção a este tipo de crime, bem como promove a disseminação de informações na sociedade em geral, ocorreu no semáforo do Centro Cívico, em frente à sede do Poder Legislativo, com o apoio do Detran-RR.

 

Foram entregues aos condutores de veículos materiais de sensibilização sobre tráfico de pessoas, como leques, adesivos, botons, faixas, panfletos da campanha e lixeiras para veículos.

 

 

Dona de casa Raquel Araújo ressaltou importância de ajudar o próximo

“É muito importante fazer mais ações como essas, porque tem muita gente que ‘some’. Talvez, assim, o tráfico de pessoas diminua”, ressaltou a dona de casa, Raquel Araújo.

 

 

 

Motorista de aplicativo Oséias Ferreira acredita que o roraimense deve estar sempre informado

“A divulgação deve ser ampla, pois nosso Estado é pequeno para uma demanda de migrantes muito grande. A informação é importante para o cidadão roraimense”, acredita o motorista de aplicativo Oséias Ferreira.

Durante a entrega do material, a diretora do PDDHC, Socorro Santos, se deparou com uma pessoa que não acredita que essa espécie de crime ocorra em Roraima. No entanto, o órgão que abrange o atendimento às vítimas de tráfico, afirma que é uma realidade.

‘Crime de tráfico de pessoas existe’, salientou Socorro Santos, diretora do PDDHC

“O crime de tráfico de pessoas existe. Estamos nessa divulgação de onde buscar informação e canais de denúncias. Então esse momento com a rede que aqui está, OIM e Setrabes, é de mobilizar a sociedade para que ela tenha conhecimento e a gente possa fazer aquilo que o PDDHC tem como papel principal: a prevenção, informação e o atendimento às vítimas”, destacou a diretora.

O coordenador de Proteção da OIM em Roraima, Felipe Wunder, ressaltou a importância da parceria e união com os Poderes Legislativo e Executivo para o andamento da campanha e divulgação de informações.

‘É importante que as pessoas denunciem para evitarmos as subnotificações’, disse o coordenador de Proteção da OIM em Roraima, Felipe Wunder

“É importante que as pessoas denunciem para evitarmos as subnotificações, para que possamos, algum dia, chegar ao momento em que esse crime não aconteça mais. Ele é superlucrativo, em nível mundial. Aqui no Brasil, não é diferente, em espaços de fronteira, como Roraima, é importante que as políticas de enfrentamento sejam reforçadas, principalmente em um estado onde há um trânsito grande de migrantes, outras características econômicas e sociais que nos fazem destacar a importância de que a população esteja preparada para identificar qualquer sinal de um possível aliciamento”, avaliou o coordenador.

Para denunciar violação dos direitos humanos, vítimas e a população devem procurar atendimento na sede do programa, que fica na Rua Coronel Pinto, 524, Centro, de segunda a sexta-feira, ou entrar em contato pelo número (95) 98402-1493 ou pelos e-mails: programapddhc@gmail.com / traficodepessoas.rr@gmail.com.

 

Elementos do tráfico humano

Qualquer pessoa pode ser uma vítima. Porém, crianças e adolescentes são os principais alvos dos criminosos. A maioria é iludida com a promessa de altos ganhos lucrativos fora do país.

 

Meio: os aliciadores buscam controlar a vítima, através de mentiras, coação, ameaças, uso da força, sequestro;

deslocamento/transporte: podem afastar as vítimas de suas casas, famílias, amigos, escolas ou trabalhos, por via terrestre, fluvial e aérea;

 

destino: local para onde as vítimas são levadas com o objetivo de serem exploradas, dentro ou fora do país, sexualmente, para práticas análogas à da escravidão, adoção ilegal e remoção de órgãos.

 

‘Vidas em vitrine’

Nesta terça-feira, a Assembleia Legislativa promoveu o podcast “Vidas em Vitrine”, com informações sobre o tráfico de pessoas no Estado e abordagem de ações de combate a esse crime por instituições públicas e privadas.

O programa foi produzido pela Superintendência de Comunicação e exibido ao vivo pela TV Assembleia (canal 57.3), e o canal da Casa Legislativa no YouTube (@assembleiarr), onde por ser assistido na íntegra por meio do link https://www.youtube.com/live/9x-2SNKF8uQ?si=OGfPX_DgNxGt9fHv.

Texto: Suzanne Oliveira

Fotos: Nonato Sousa

SupCom ALE-RR

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